segunda-feira, 14 de maio de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Amor de Ficção
Posted by Wilson on 11:04. - No comments
Se somos um dos motivos
Pra viver
Temos promessas
Pra cumprir
Um tempo
Pra admitir
Duas vezes já passou
Continuo errando
Meu próprio nome
Me sinto a pé
Ou assistindo
Um filme
De Rob Zombie
As pernas doem
O céu já some
Percebi agora
Que é hora
De correr
Um serial killer
Está à solta
Onde me esconder
Numa psicose
De Hitchcock
Não existe música
Tô sem clima
Pra assassinar
Pra saciar
Teu sangue
Em pequenas doses
Pra onde você foi
Te assustei com meu salário
Prometo que meu braço disforme
Vai se recompor
Como um X-Men
Da vida real
Do tempo real
De um amor sem igual
Diferente pra cada melodia
Posted by Wilson on 11:01. - No comments
Onde se encontra
Um medo estático
Não cresce
Nem desaparece
Permanece intacto
Onipresente
No inconsciente
Pura balela
A gente se espelha
Num calendário
Que nem sabe o ano corrido
Que nem enxerga o céu colorido
Vai ver hoje não é o dia
Vai ser diferente pra cada melodia
Você nunca me ouviu cantar
Desafinado?
Pode chover
E relampejar
Que essa noite promete
Que vem me ver
Que vem saber
O que acontece comigo?
Pode subir
Já estou aqui
Mais uma vez esperando
A chuva passar
E ninguém chegar
Quem eu queria avistar?
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Rosas do Mato
Posted by Wilson on 12:55. - 1 comment
Quero caminhar no matagal
Cheio de flores sem espinhos
Enxergar sem depender
Da emoção
Pra evitar
Que no futuro
Dê vazão
Sou como um pombo sem asa
Como uma garça sem graça
Que quando foge de casa
Leva consigo a desgraça
Sou meu problema
Meu dilema
Que tenho que aprender
A controlar
A coordenar
Pra um outro lado
Que não me atinja
Que não me force
A derrubar
Mais um aliado
Mas não tornar-me um ser alado
Pra evitar ser odiado
Visto a carapuça que te serve
Pra te proteger
De todo mal
Que possa vir
A evocar
Sou muito mais
Que posso parecer
Sombreio a dúvida
Pra não me ver
Investigar
E dominar
O que eu abranjo
Tem fácil solução
Mas difícil
Resolução
Se é assim
Que tem que ser
É assim
Que vai ser
Seguindo as regras
Me manifesto
Da mesma forma
Do meu processo
Que vai direto
Pro calabouço
E vade reto
O meu protesto
Apareça
Posted by Wilson on 12:42. - No comments
Que eu desaprendi
A nadar
Já tô ficando sem ar
Não solte da minha mão
Me ajude a encarar
De frente
Minha situação
Que cada vez mais
Que vago pela estrada
Que caio nesse poço
Enxergo o infinito
Não vejo o impossível
Acontecer
Peço apenas boa sorte
Ao amanhecer
Também pudera
Olha lá fora
Há algo de bom
Pra se investir
Alguém com fé
Alguém que quer
Sorrir
Sem precisar mentir
Mármore
Posted by Wilson on 12:38. - No comments
Desta vez não dá
Pra curtir o som
Outra vez
Não vou pedir
Pra baixar o volume
Da televisão
Eu já estive
Do outro lado
Já fui ator
E telespectador
Mas nunca almejei galgar
O papel principal
Se tornar a repetir
Eu vou me enfurecer
O meu vai orgulho vai parir
Melhor você nem ver
Ande logo
Que eu não estou
Avesso à parede
Com meu lençol endurecido
Atravesso o oceano esquecido
Pra me proteger do mar
Eu trago o sal
Enquanto a areia escaldar
Vou flutuar
Até parece que o luzir do dia
Até parece que mudar nossa rotina
Vai aquecer seu coração
De mármore
Você me disse que já fui capaz
Que eu era um jovem bem mais perspicaz
Que eu fui um dia
Tudo o que você queria
O que eu faço agora
Pra dar fim
À minha agonia?
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